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Desejo Sexual Hipoativo Masculino

Desejo Sexual Hipoativo Masculino

A característica essencial do Desejo Sexual Hipoativo consiste numa deficiência ou ausência de fantasias sexuais e desejo de atividade sexual e causar acentuado mal estar ou dificuldades interpessoais.

Critérios de diagnóstico

A. Pensamentos ou fantasias sexuais/eróticos e desejo de atividade sexual persistentemente ou recorrentemente diminuídos (ou ausentes). 


B. Os sintomas do Critério A. persistiram por um período mínimo de aproximadamente 6 meses.


C. Os sintoma do Critério A. causam mal-estar clinicamente significativos ao indivíduo.


D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por uma perturbação mental não sexual ou como uma consequência de dificuldades relacionais graves ou de outros fatores de stress significativos e não é atribuível aos efeitos de uma substância/medicamento ou outra condição médica.


(Informação retirada de DSM-5, APA)

Comorbilidade

Na perturbação de desejo sexual hipoativo masculino é frequente a comorbilidade com depressão e outras perturbações mentais, bem como fatores endocrinológicos.


(Informação retirada de DSM-5, APA)

Tratamento

Na primeira sessão é realizada uma avaliação criteriosa para um correto diagnóstico clínico. Em algumas situações podem ser indicados exames clínicos.


Se a Terapia Sexual for a mais indicada, é apresentado um plano de tratamento com sessões períodicas, com duração de aproximadamente 45 minutos/cada.


Sempre que possível, e caso exista uma relação, é sugerido que o/a parceiro/a compareça na sessão inicial e/ou seguintes.

Consequências mais comuns

# 1
Pode contribuir para a dificuldade de conceção.

# 2
Está frequentemente associado a mal-estar psicológico em um ou ambos os parceiros.

# 3
Alguns parceiros sexuais podem referir que se sentem menos atraentes sexualmente porque o seu parceiro não tem vontade/desejo sexual.

A característica essencial do Desejo Sexual Hipoativo Masculino consiste numa deficiência ou ausência de fantasias sexuais e desejo de atividade sexual e causar acentuado mal estar ou dificuldades interpessoais.


O baixo desejo pode ser global e envolver todas as formas de expressão sexual, ou pode ser situacional e limitado a um parceiro ou a uma atividade sexual especifica (por exemplo, relações sexuais mas não masturbação).


Existe pouca motivação para procurar estímulos sexuais e a frustração quando privado da expressão sexual é reduzida.


O sujeito habitualmente não inicia a atividade sexual ou pode apenas envolver-se nela com relutância quando ela é iniciada pelo parceiro. Se bem que a frequência de experiências sexuais seja habitualmente baixa, a pressão do parceiro ou necessidades não sexuais (por exemplo, para conforto físico ou intimidade) pode aumentar a frequência dos encontros sexuais.


Um baixo desejo está frequentemente associado a problemas de excitação sexual ou a dificuldades no orgasmo (mas não obrigatoriamente).


Fatores de risco:

  • problemas com a imagem corporal;

  • preocupações acerca da sobrevivência (exemplo, dificuldades económicas)

  • dor; 

  • perturbações depressivas ou ansiosas;

  • conflitos conjugais;

  • outras disfunções sexuais (ejaculação prematura, disfunção erétil, entre outras)

  • consumo de álcool;

  • perturbações endócrinas (hiperprolactinemia; baixa testosterona; hipogonadismo)


ATENÇÃO: o aparente "baixo desejo" num parceiro pode, ao invés, refletir uma excessiva necessidade de expressão sexual pelo outro parceiro (veja vicio sexual).

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